Pages

23 dezembro, 2010

2010 - O que foi vivido

Quanto mais ela parecia declinar, mais o mundo a acompanhava e via até onde ela chegaria.
Cada momento era esperado com a enorme angustia inesperada de algum momento ser interrompido pela claridão de um dia ensolarado.
Havia momentos que ela mesma pensava: será mesmo uma grande brincadeira? ou ela estaria no show de truman?
Bom, melhor pensar no pior.
Dias, e meses, um acontecimento atrás do outro.
Não foi um período muito bom, mais também não foi de todo ruim.
Disse ele: "(...) talvez, esse seja o momento mais delicado de nossas vidas (...)."
Quem sabe?
Alguém ai, atrás da tela, que está lendo essa história, sabe aonde acaba?
Que horas o alívio chega?

- Chega?
Eles creem que uma hora chegará.
Disso existe uma certeza.
Houve confiança, mais não houve tanta gratidão, o quanto era merecido e/ou esperado.
Houve risos também, alegrias, fotos, viagens, shows, greve (muita greve), início de inglês, filmes, Los Hermanos no Nordeste (nãofui,quemerda!!), Brasil sem Hexa e gargalhadas.

Houve algumas lições que entraram pro livro de recordações: nunca negue algo que você não fez. Quanto mais negar, mais vão te acusar.
Isso foi cravado, é fato.
"(...) E se eu fosse o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado? (...)".
Isso foi e ainda é um lema.
Houve gente nova, que é esperado que permaneça.
Para ela, desde algum tempo, não é esperado mudança a contar de viradas de ano. #nãomesmo!
É como se fosse uma marcação de anos. Nada mais que isso.
Existe falta, saudade, muita saudade, uma falta insubstituível e uma eterna Fé e esperança.
Hoje, ela acorda e espera que passe rápido, ligeiro. Mas ela sabe também que, tudo tem seu tempo sua hora.


Quem bater primeira dobra do mar, dá de lá bandeira qualquer.
Aponta pra fé e rema.
É, pode ser que a maré não vire, pode ser do vento vir contra o cais e se já não sinto teus sinais, pode ser da vida acostumar, será, Morena? Sobre estar só, eu sei!
Nos mares por onde andei, devagar dedicou-se mais o acaso a se esconder, e agora o amanhã, cadê? Doce o mar, perdeu no meu cantar. Só eu sei nos mares por onde andei devagar dedicou-se mais o acaso a se esconder e agora o amanhã, cadê? - Dois Barcos. Los Hermanos