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06 maio, 2012

"Deixa o amanhã e a gente sorri"

Aquela malícia se instalou na alma. Uma malícia que diz respeito sobre a juventude, sobre os olhares, sobre o ser. Os dias frios chegaram e ela se vê como sempre: sapatilha, cabelo esgrenhado, um lenço e óculos. O que não se pode apostar sempre é no formato dos óculos. Às vezes quadrados, às vezes retângulo, às vezes redondo, às vezes, poucas vezes, sem. Pouco se muda, mais agora, realmente muda. Um desânimo que hoje é sinônimo de medo. Medo de topar a situação em que se almeja, a vontade, o querer, o desejo, quanto mais palavras para expressar melhor. Ela acha? "avisa que é de se entregar o viver.." Parece confuso ser confusa, o caso é: nem sempre. "vou até onde eu consigo ir."